Pesquisar este blog

domingo, 30 de janeiro de 2011

Williams perde para disputa interna

Alain Prost ganha bicampeonato que poderia ter ficado em Grove

Após sete anos na Brabham, Nelson Piquet foi para a Williams em busca de uma equipe mais competitiva, atrás de novas conquistas. O seu companheiro de equipe, o inglês Nigel Mansell, um piloto muito rápido, mas nada conservador, não parecia ser uma grande ameaça ao brasileiro.

Com um final de ano positivo, ganhando as três últimas etapas na temporada anterior, a expectativa no time de Frank Williams eram boas. Os principais adversários eram McLaren, com o campeão Prost e o finlandês Keke Rosberg, que havia saído da Williams, a Lotus, com Ayrton Senna, a Ferrari, com a mesma dupla, Michele Alboreto e Stefan Johansson, a Ligier, com os franceses René Arnoux e Jacques Laffite, que correu até a etapa inglesa, além da novata Benetton, que foi com Teo Fabi e Gerhard Berger, com uma estreia positiva, marcando duas poles com Fabi e somando uma vitória com Berger no México. A Brabham, sem Nelson Piquet, enfrentou um campeonato difícil, somando apenas dois pontos com Riccardo Patrese, além de perder Elio de Angelis, morto durante testes em Paul Ricard, na França. Derek Warwick foi o substituto do ex-companheiro de Senna na Lotus pelo restante do certame.

O favoritismo era da Williams, mas o acidente automobilístico envolvendo o chefe da equipe prejudicou inclusive o clima dentro da escuderia, que dava preferência ao britânico Nigel Mansell.

Na etapa inicial, no Brasil, Piquet venceu com Senna em segundo, seguidos pelas Ligier de Laffite e Arnoux. Em Jerez de la Frontera, uma das chegadas mais emocionantes, com Ayrton Senna vencendo por meio carro de diferença. Em San Marino e Mônaco, vitórias de Alain Prost, deixando o francês na liderança da tabela. Nos Estados Unidos, Senna venceu a segunda corrida, superando Laffite e Prost.

Sem um carro capaz de mantê-lo na disputa, Senna foi perdendo terreno para McLaren e Williams ao longo da temporada, conseguindo somar pontos e pódios. Na segunda metade do ano, Nelson Piquet começou a reagir, com vitórias na Alemanha e na Hungria, conquistada com uma ultrapassagem espetacular sobre Ayrton. Porém, a liderança de Mansell e os problemas internos começavam a atrapalhar, e ele, beneficiado cinco anos antes, contra a equipe que estava defendendo, enfrentava o companheiro inglês e o time inglês.

A última vitória de Piquet na temporada foi na Itália, em Monza, tomando a liderança do colega de equipe durante a corrida. No México, aconteceu a maior surpresa da temporada, com Gerhard Berger e a Benetton vencendo pela primeira vez na Fórmula 1, mantendo-se na pista sem trocar pneus.

Na Austrália, última corrida de 1986, Mansell, Prost e Piquet foram precisando vencer para levantar o caneco. Com problemas no início, o francês trocou pneus e conseguiu seguir até a linha de chegada, enquanto o companheiro Rosberg despediu-se da categoria com um pneu furado. Nigel Mansell abandonou depois de um estouro espetacular, evitando um grave acidente. Chamado pela equipe, Nelson Piquet foi para os boxes, deixando o caminho livre para Prost chegar ao título. Stefan Johansson, 3º colocado, completou o pódio.

Classificação Final

Pilotos

1º) Alain Prost, 72 (74) Pontos*
2º) Nigel Mansell, 70 (72) Pontos*
3º) Nelson Piquet, 69 Pontos
4º) Ayrton Senna, 55 Pontos
5º) Stefan Johansson, 23 Pontos
6º) Keke Rosberg, 22 Pontos
7º) Gerhard Berger, 17 Pontos
8º) Jacques Laffite, 14 Pontos
9º) Michele Alboreto, 14 Pontos
10º) René Arnoux, 14 Pontos

* Os pilotos contavam com os 11 melhores resultados

Equipes

1º) Williams Honda, 141 Pontos
2º) McLaren TAG, 96 Pontos
3º) Lotus Renault, 58 Pontos
4º) Ferrari, 37 Pontos
5º) Ligier Renault, 29 Pontos
6º) Benetton BMW, 19 Pontos

Vitórias

Pilotos

Nigel Mansell, 5 Vitórias (Bélgica, Canadá, França, Inglaterra e Portugal)
Alain Prost, 4 Vitórias (San Marino, Mônaco, Áustria e Austrália)
Nelson Piquet, 4 Vitórias (Brasil, Alemanha, Hungria e Itália)
Ayrton Senna, 2 Vitórias (Espanha e Estados Unidos)
Gerhard Berger, 1 Vitória (México)

Equipes

Williams Honda, 9 Vitórias (Nigel Mansell 5, Nelson Piquet 4)
McLaren TAG, 4 Vitórias (Alain Prost 4)
Lotus Renault, 2 Vitórias (Ayrton Senna 2)
Benetton BMW, 1 Vitória (Gerhard Berger 1)

Poles

Pilotos

Ayrton Senna, 8 Poles (Brasil, Espanha, San Marino, Estados Unidos, França, Hungria, Portugal e México)
Nigel Mansell, 2 Poles (Canadá e Austrália)
Nelson Piquet, 2 Poles (Bélgica e Inglaterra)
Teo Fabi, 2 Poles (Áustria e Itália)
Alain Prost, 1 Pole (Mônaco)
Keke Rosberg, 1 Pole (Alemanha)

Equipes

Lotus Renault, 8 Poles (Ayrton Senna 8)
Williams Honda, 4 Poles (Nigel Mansell 2, Nelson Piquet 2)
McLaren TAG, 2 Poles (Alain Prost 1, Keke Rosberg 1)
Benetton BMW, 2 Poles (Teo Fabi 2)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Force India confirma pilotos para 2011

Adrian Sutil permanece na equipe indiana, enquanto Paul Di Resta substituirá Vitantonio Liuzzi

Com o anúncio da Force India, falta apenar a Hispania contratar o companheiro de Narain Kartkiheyan para a última vaga restante na Fórmula 1.

O alemão Adrian Sutil vai para o quarto ano no time, passando a ter o estreante escocês Paul Di Resta o novo colega, além de contar com o também alemão, Nico Hulkemberg, egresso da Williams, o piloto de testes.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

As seis decisões emocionantes

Esta série será uma seleção feita pelo blogueiro que vai resumir as seis temporadas mais emocionantes, decidida na última etapa, nos últimos 25 anos.

Disputas entre pilotos e equipes, brigas internas ocorridas nesses campeonatos escolhidos pelo titular deste site como as melhores decisões.

30/01/2011: Temporada de 1986
06/02/2011: Temporada de 1997
13/02/2011: Temporada de 2003
20/02/2011: Temporada de 2007
27/02/2011: Temporada de 2008
06/03/2011: Temporada de 2010